A Vigilância Epidemiológica de Mirassol, seguindo as orientações da Secretaria de Estado da Saúde, faz um alerta sobre os sintomas, formas de prevenção e controle da Leishmaniose Visceral, doença transmitida pela picada do mosquito palha.
Considerada como crônica, em humanos a doença se caracteriza por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza, anemia e crescimento de baço, dentre outras manifestações. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Quando não tratada, acaba evoluindo para óbito em mais de 90% dos casos.
Nos cães a doença pode aparecer logo, ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco à saúde de todos. Os sintomas nos animais são: apatia, lesões de pele, queda de pelos, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas. A única forma de detectar a infecção nos cães é através dos exames específicos de laboratório.
O controle da Leishmaniose é um desafio para todos, sendo importante que cada cidadão mantenha o quintal limpo de folhas, folhagens, frutas caídas, troncos podres e fezes de animais, para evitar a criação e proliferação do inseto vetor, o mosquito palha. Deve-se ainda, manter galinheiros, chiqueiros e abrigos de animais afastados da casa e sempre limpos.
Também são medidas importantes que contribuem para o controle da Leishmaniose, colocar telas finas em janelas e portas da casa, manter a saúde e higiene dos animais e utilizar coleiras repelentes de insetos.
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