A agência do Correios de Mirassol está com o atendimento ao público interrompido desde o início desta semana para a desinfecção do ambiente. A unidade passará por uma sanitização nesta terça-feira, 1 de setembro, a previsão é de que o espaço seja reaberto ao público amanhã (2).
A informação é da assessoria de imprensa da estatal, que informou que a medida faz parte dos protocolos preventivos adotados pela empresa, que também está seguindo o que é determinado nos decretos municipais e estaduais. Moradores que precisarem de atendimento presencial devem procurar atendimento nas agências de São José do Rio Preto.
Desde o início da pandemia, os Correios adotaram estratégias de prevenção como distanciamento mínimo, suspensão de assinaturas, disponibilização de álcool em gel e guichês de acrílico.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, nos locais de atendimento a assinatura do destinatário na entrega de objetos postais, por exemplo, foi suspensa, a fim de evitar o compartilhamento de objetos com o cliente externo.
Nas agências foram instalados painéis acrílicos em mais de 5 mil guichês de atendimento e, nos centros operacionais, promoveu a reorganização das estações de trabalho, para manter o distanciamento recomendado.
Ainda em atenção à saúde dos colaboradores, todos os empregados dos Correios que se enquadram no grupo de risco, bem como aqueles que coabitam com pessoas nessas condições, estão exercendo atividades em regime de teletrabalho.
“Os Correios permanecem firmes na estratégia de proteger seus empregados e continuar servindo à população, no contexto da pandemia. Além de intensificar as orientações quanto aos cuidados básicos de higiene e procedimentos de limpeza dos ambientes e equipamentos, a estatal disponibilizou a todos os empregados álcool em gel, máscaras laváveis e squeeze ao efetivo da área de distribuição”, diz trecho da nota emitida pela assessoria de imprensa.
Paralisação parcial dos Correios
A greve dos Correios, que completou duas semanas na noite de segunda-feira (31), é contra a suspensão de 70 cláusulas do acordo coletivo que tinha sido firmado no ano passado. Os colaboradores são contra a privatização da estatal e exigem que os direitos trabalhistas sejam garantidos.
Em texto publicado, a classe afirma que: “Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras.”
A assessoria de imprensa da empresa afirmou que os Correios estão trabalhando para minimizar os efeitos da paralisação parcial dos empregados. Neste fim de semana, a empresa deu continuidade aos mutirões de entregas, medida que faz parte do plano de contingência da empresa. Outras ações como apoio dos empregados da área administrativa e o remanejamento de veículos estão sendo adotadas.
De acordo com sistema de monitoramento dos Correios, a adesão ao movimento paredista é baixa.
“A empresa aguarda o retorno de parte dos trabalhadores que aderiram à paralisação parcial o quanto antes, cientes de sua responsabilidade para com a população, já que agora toda a questão terá seu desfecho no julgamento do Dissídio de Greve pelo Tribunal Superior do Trabalho. Vale ressaltar que os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios do seu efetivo.”, conclui a nota.