AUSTISMO é tema de live reunindo médica, psicóloga e terapeuta nesta terça-feira

Autismo aumentou 37% em classes comuns no Brasil

O Grupo AUSTA realiza, nesta terça-feira (23), a partir das 19 horas, mais uma live do projeto AUSTA ao vivo, com o tema “Transtorno do Espectro do Austismo (TEA)”. Para oferecer ao público ampla visão do TEA, o AUSTA reunirá na live profissionais de três áreas e que atuam junto ao autista: a neuropediatra Amabily Gabriely Ruza Rocha, a psicóloga Débora Benfatti e a terapeuta ocupacional Bruna Fornazari, com transmissão pelas redes sociais Facebook e Instagram e pelo canal no YouTube.

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No Brasil, os dados ainda são muito limitados, mas informações do Censo Escolar mostram que o número de alunos com autismo que estão matriculados em classes comuns no Brasil aumentou 37,27% entre os anos de 2017 (77.102) e 2018 (105.842).

Lançado ano passado, o projeto “AUSTA ao vivo” reúne, em lives nas redes sociais, profissionais para debater temas que promovam a saúde, conscientizando as pessoas para cuidarem de si. “Através da interação com o público on-line, aproveitamos o alcance significativo das redes sociais para levar informação segura e de qualidade ao número máximo de pessoas”, afirma Luciana Rocha, gerente de Marketing e Comunicação do Grupo.

O papel dos três profissionais desta live é fundamental para o desenvolvimento da pessoa com a TEA e seu bem estar. A médica faz avaliação criteriosa do paciente, suas habilidades potenciais e suas dificuldades, e conta com a parceria de equipe multidisciplinar, que envolve psicóloga e terapeuta ocupacional, que o estimulam. As profissionais também orientam e acolhem a família nesta caminhada. “Queremos, em última análise, que a pessoa com o Transtorno do Espectro Autista tenha uma vida mais tranquila, independente e saudável”, sintetiza a terapeuta ocupacional.

Saiba mais sobre a TEA

De acordo com a ONG Autismo e Realidade, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. São elas: autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e a Síndrome de Asperger.

Há dois critérios para o diagnóstico do TEA: déficit na reciprocidade socioemocional (seja na comunicação não verbal ou na interação social) e presença de comportamentos restritos ou repetitivos.

A diferença entre os transtornos é o grau, dentro do espectro autista, já que é possível ter pessoas com TEA com apenas pequenas dificuldades de socialização até indivíduos com afastamento social, deficiência intelectual e dependência de cuidados ao longo da vida.

Geralmente, uma criança do espectro autista apresenta os seguintes sintomas:

– dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos;

– dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e bloqueios para começar e manter um diálogo;

– alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo).