A Coordenadoria Municipal da Saúde do município de Bady Bassitt confirmou nesta segunda-feira, 18, o primeiro caso de MONKEYPOX – MPX, popularmente conhecida como “varíola dos macacos”, na região. O paciente é do sexo masculino, de 33 anos de idade, e viajou recentemente para a Argentina e São Paulo-SP.
Após retornar de viagem, ele procurou por atendimento no posto de saúde de Bady Bassitt no dia 12 de julho, indicando sinais e sintomas da doença, sendo encaminhado ao Hospital de Base de Rio Preto e submetido a exames.
A Coordenadoria Municipal da Saúde, através da Vigilância Epidemiológica Municipal, Enfermeira Karina Cabreira, informou também que o paciente confirmado para MONKEYPOX (MPX) está bem, em isolamento domiciliar, com boa evolução do quadro, e está sendo acompanhado pela equipe de saúde do município. Os contatos próximos estão bem, sem sintomas, e estão sendo igualmente acompanhados.
Karina também alerta sobre a transmissão da doença. “A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo por abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente”.
Os principais sintomas da Monkeypox-MPX são febre, mialgia, fadiga, cefaleia e linfadenopatia. Aproximadamente a partir do terceiro ou quarto dia de início desses sintomas, o indivíduo começa apresentar lesões maculopapulares. “A diferença na aparência da varicela ou da sífilis é a evolução mais uniforme das lesões. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas, o que ocorre em geral de 2 a 4 semanas!”, explica Karina.
Não existe tratamento específico para a infeção pelo MPX, o tratamento é sintomático (alivio de sintomas) e envolve a prevenção e tratamento de infecções bacterianas sintomáticas. A Coordenadoria Municipal de Saúde alerta para que, em caso de sintomas, procure a unidade de saúde de referência do seu bairro.
O site do Instituto Butantan traz um artigo com informações importantes sobre a doença, confira clicando aqui.