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Cia. Azul Celeste reestreia espetáculo Tudo a Fazer neste domingo no Teatro Municipal

Espetáculo Tudo a Fazer será apresentado neste domingo no Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto (foto: Victor Natureza)

Num beco, próximo à saída de serviço de um teatro, duas pessoas dialogam sobre questões alusivas à própria arte teatral e confrontam pensamentos acerca da existência, gerando um embate filosófico sobre o ser e o não-ser. Com o transcorrer da conversa, descobrem que esse encontro pode se tornar, ainda, um acerto de contas. Este é o enredo de “Tudo a fazer”, espetáculo da Companhia Azul Celeste, de São José do Rio Preto (SP), cuja reestreia será neste domingo (12), às 19h, no Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto. “Reestrear no Municipal, depois dele reformado e revitalizado, é um momento muito especial, pois há mais de 7 anos que a Companhia Azul Celeste não se apresenta lá”, comemora Jorge.

Gestado durante o período de isolamento social, “Tudo a fazer” tem dramaturgia inédita de Alexandre Manchini Jr. e Jorge Vermelho, que divide a direção do espetáculo com a premiada atriz Georgette Fadel, de São Paulo.

O texto do espetáculo – fruto de uma série de encontros e discussões virtuais estabelecidas durante a pandemia – é uma bricolagem produzida a partir da obra “O último Godot”, do dramaturgo romeno Matéi Visniec, traduzido no Brasil por Roberto Mallet. A peça traz um encontro inusitado a ponto de alterar o curso da história, acompanhado por transeuntes espectadores, que observam atentamente os atores em cena.

Espetáculo Tudo a Fazer(foto: Victor Natureza)

A dramaturgia ainda traz excertos de autores como Adolfo Bioy Casares, Albert Camus, Dante Alighieri, Franz Kafka, Guillermo Calderón, Hannah Arendt, Henry Thoreau, James Joyce, Jean Barrault, Johann W. Von Goethe, Jorge Luis Borges, Joseph Campbell, Karl Valentim, Parmênides, Luigi Pirandello, Samuel Beckett e Theodor Seuss Geisel.

Segundo Jorge Vermelho, embora já houvesse adaptações do teatro para as plataformas de tecnologia antes de pandemia, foi um exercício de adaptação importante para manter as produções culturais ativas mesmo sem as possibilidades de contato com o público e até entre os integrantes da companhia.

“Para se ter ideia dos desafios, a preparação vocal desta nova montagem foi realizada 100% on-line com a nossa preparadora Babaya Morais, em Belo Horizonte, e cada um de nós em nossas casas. Esse tempo de distanciamento físico foi importante para o processo criativo e preparatório, porém estamos empolgados neste período de ensaios presenciais e ainda mais, voltar aos palcos com o público na plateia”, destaca o ator e diretor.

A produção de “Tudo a fazer” foi contemplada no PrAC Expresso LAB 47/2020 – Prêmio pelo histórico em teatro – Lei Aldir Blanc – Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa – Governo de São Paulo – Secretaria Especial de Cultura – Ministério do Turismo – Governo Federal.

Espetáculo Tudo a Fazer (foto: Vivian Gradela)

Serviço

Reestreia do espetáculo ‘Tudo a fazer’, da Companhia Azul Celeste

Dia 12/11 (domingo), às 19h

Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto (Av. Brigadeiro Faria Lima, 5381)

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Venda online no Sympla https://Sympla.com.br/evento/tudo-a-fazer/2224902

Tudo a fazer – Ficha Técnica

Bricolagem, a partir do texto “O último Godot”, de Matéi Visniec, traduzido por Roberto Mallet. Com excertos de Adolfo Bioy Casares, Albert Camus, Dante Alighieri, Franz Kafka, Guillermo Calderón, Hannah Arendt, Henry Thoreau, James Joyce, Jean Barrault, Johann W. Von Goethe, Jorge Luis Borges, Joseph Campbell, Karl Valentim, Parmênides, Luigi Pirandello, Samuel Beckett e Theodor Seuss Geisel. Apoio institucional: É Realizações Editora.

– Dramaturgia: Alexandre Manchini Jr. e Jorge Vermelho

– Direção: Georgette Fadel e Jorge Vermelho

– Elenco: Daniel Neves, Henrique Nerys, Jorge Vermelho e Lucas Hernandes

– Preparação vocal de atores e direção de texto: Babaya Morais

– Preparação corporal: Alexandre Manchini Jr. e Marcelo Finato

– Cenografia e figurino: Jorge Vermelho

– Costureira: Vergínia Santana

– Criação de videocenografia: Vinícius Dal’Acqua

– Adereços: João Guerreyro

– Cenotécnica: Henrique Nerys e Lucas Hernandes

– Iluminação: Luis Fernando Lopes

– Montagem e operação de luz: Guilherme Delamura

– Operação de vídeo: Ícaro Negroni

– Sonoplastia: André Clínio e Jorge Vermelho

– Edição de som: Estúdio André Clínio

– Operação de som e paisagem sonora: Luis Andrade

– Contrarregra: Lucas Hernandes

– Visagismo: Gaia do Brasil

– Identidade visual: Rodrigo Frota

– Fotos: Jorge Etecheber e Ricardo Boni

– Assistente de produção: Clara Tremura

– Produção executiva: Luciano Marcelo

– Produção: Jorge Vermelho

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