Texto desenvolvido pelas psicólogas Cristina Araújo e Shirley Lourenço
Quem nunca se pegou dizendo: “Nossa eu trabalho tanto e no final do mês não tenho dinheiro”, “O meu salario não da para nada”, “Estou sempre no Vermelho”, “Não consigo realizar meus sonhos”, “Brigo sempre com minha família”, “Tive um dia exaustivo preciso comprar algo, eu mereço”, “Nossa minha esposa (o) gasta mais do que ganha”, “Não aguento mais pagar conta”, “Guardei um dinheirinho na poupança mais tive que usar para pagar outra conta”.
Muitas pessoas irão se identificar com essas colocações, a verdade é que organizar a vida financeira não é tarefa fácil, pois, exige disciplina, foco, objetivo e determinação. E na hora de colocar em prática essa organização cometemos o erro ao achar que colocar em ordem as finanças é puramente racional, quando na realidade, além do olhar da razão, está o lado emocional, geralmente controlando nossas decisões. A maneira como lidamos com alegrias e dores interfere na relação que estabelecemos com o dinheiro, e o reflexo disso resulta em nossa vida financeira pessoal e/ou familiar.
Incompatibilidades e problemas com o endividamento são uma das diversas causas de divórcio, casal que briga por causa de dinheiro tem mais tendência a se divorciar do que casais que discutem sobre filhos e sexo.
As traições financeiras são pequenas ou grandes mentiras que envolvem dinheiro, são umas das maiores responsáveis pela quebra de vínculo familiar, pois além de gerar desgaste emocional, proporcionam brigas calorosas por conta do patrimônio. Esse é um dos maiores erros que os endividados cometem em um relacionamento. Muitos escondem a situação por motivo de vergonha, medo e insegurança ou devido a um comportamento compulsivo de origem emocional.
Inteligência Emocional é estar consciente no Presente Momento com razoável planejamento para os dias seguintes, ou seja, é o equilíbrio emocional em estar Aqui Agora sem olvidar o Amanhã.
Desorganização Financeira e os Problemas Emocionais
Você sabia que a desorganização financeira desencadeia graves problemas emocionais que afetam sua vida pessoal, familiar, social e física?
Muitos acreditam que não, mas a verdade é que a vida emocional e a vida financeira são duas coisas que estão intimamente ligadas, principalmente para pessoas que possuem um padrão de vida mais alto e uma vida financeira mais tranquila.
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Nossas emoções implicam diretamente em nossas ações, na desorganização financeira não seria diferente. Mesmo se temos uma boa autoestima, frente uma tristeza ou decepção, podemos nos comportar de outra maneira, agindo por impulso ou querendo amenizar tal sofrimento. Assim, especialmente numa sociedade de consumo, em que bens materiais são não apenas símbolos de certo status e identidade (quem eu quero demonstrar ser para os outros), mas também associados a alegrias, mesmo que momentâneas – as emoções podem ser determinantes para desestabilizar a vida financeira de uma pessoa.
Ao olhamos hoje para o cenário que se encontra o nosso País, principalmente o lado econômico, observamos o quanto esta crise vem causando grandes preocupações às famílias em relação à falta de emprego. Essa situação gera insegurança, desconfiança, medo e ansiedade aos que estão desempregados e também aos que estão empregados, que temem ficar sem o seu emprego.
Devido a essa situação, muitas famílias apresentam dificuldades na hora de colocar as finanças em dia, desse modo, os danos à vida emocional podem ser bastantes sérios quando não levados em consideração. Os prejuízos gerados por conta das emoções são: a Ansiedade, Depressão, Desânimo, Desmotivação, Desorganização, Conflitos Familiares, Divorcio, Compulsão, Insegurança e Suicídio, que refletem em seu mau gerenciamento financeiro.
Para atingirmos uma boa administração de finanças em nossas vidas, devemos não somente obter informações sobre gerenciamento de contas, se o desequilíbrio está nas emoções. Razão e emoção devem caminhar juntas, o problema que geralmente ocorre é o domínio de nossas emoções sobre nossa razão.
Dentre esses problemas causados pela desorganização financeira está a depressão, e que se não tratada pode levar a sérios danos a vida do indivíduo como isolamento, desânimo, choro constante, insônia e até mesmo o suicídio.
De acordo com estudos, muitas pessoas cometem suicídio por endividamento, desorganização financeira e descontrole. Nessa situação, a pessoa se desespera, sente-se culpada, não consegue pedir ajuda por medo ou vergonha e a única solução que vê para acabar com o sofrimento é pondo fim a sua própria vida.
O que faço para não deixar as emoções afetarem as minhas finanças?
Primeiro ponto – aprender a controlar as emoções “financeiras” saber o motivo exato pelo qual trabalhamos, investimos e consumimos.
- Esteja consciente de seu estado emocional antes de ir às compras, se estiver em desequilíbrio, melhor evitar neste dia, pois você pode acabar comprando mais e o que não precisa.
- Crie o hábito de pesquisar preços. Essa atitude deve ser tão comum quanto respirar. Isso porque, durante a pesquisa, além de encontrar preços e condições melhores, você tem tempo para reavaliar e refletir se a compra é necessária.
- Saiba por que está indo às compras: Porque está deprimido? Porque está entediado? Porque está se sentindo mal? Porque está muito feliz?
- Exercite-se quando o impulso de comprar aparecer. A serotonina, liberada através do exercício, traz a sensação de felicidade e é tão (ou mais) efetiva do que a compra.
- Se sentir que está estressado, ansioso, irritado, muito alegre ou empolgado, mude o roteiro e deixe as compras do mês ou o passeio em lugares tentadores para outro dia.
Lembre-se são estas emoções que determinam a forma como utilizamos e fazemos o dinheiro, como investimos, como gastamos e como consumimos. Controlar as emoções é o primeiro ponto para construirmos uma vida financeira organizada e tranquila.
Após ler esse conteúdo e uma rápida análise pessoal, você acredita que a sua situação financeira interfere de alguma forma na sua qualidade de vida? Se você se encaixa em alguma das situações descritas não se desespere, no geral vivemos em uma sociedade que incentiva o consumo, então é natural que esses gatilhos sejam ativados quando nossas emoções estão em desequilíbrio. O primeiro passo é identificar esses aspectos no seu dia a dia para poder trabalhá-los. Faça o Teste e descubra qual tipo de Consumidor é você!
Conteúdo desenvolvido pelas psicólogas Shirley Mendes Lourenço e Cristina G. S. Araújo, que atuam frente à clínica Evolução Psicológica, elas são idealizadoras do espaço e realizam atendimentos na área da saúde, educação, família e organizacional.
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Serviço:
PROGRAMA DE SAÚDE FINANCEIRA FAMILIAR – PSFF
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Clínica Evolução Psicológica – rua Capitão Neves, 2315, Centro, Mirassol.
Shirley Mendes Lourenço | Psicóloga CRP 06/135040
Cristina G. S. Araújo | Psicóloga CRP 06/131256