Convenção partidária entre PDT e Federação Brasil da Esperança deve confirmar nome de Júnior Ricci para prefeito

José Ricci Jr. deve oficializar sua candidatura a prefeito durante a convenção municipal (foto: arquivo/Natália Campanholo)
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A Federação Brasil da Esperança (FE), presidida por Cristina Sayeg e que conta com o Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV) deve realizar no próximo domingo, 4 de agosto, a convenção municipal, marcada para acontecer juntamente com o Partido Democrático Trabalhista (PDT), presidido por José Ricci Jr.. 

O encontro será na Câmara de Mirassol, a partir das 9 horas, na ocasião, o ex-prefeito Júnior Ricci deve confirmar sua pré-candidatura ao cargo do executivo e também o nome de quem deverá concorrer as eleições municipais ao seu lado como vice.

Durante a convenção, também serão oficializados os candidatos que irão disputar as cadeiras do legislativo como vereadores.

O que é uma Federação Partidária?

Instituída pelo Congresso Nacional na Reforma Eleitoral de 2021, conforme a Lei nº 14.208/2021, a reunião de partidos em federações foi criada com o objetivo de permitir às legendas atuarem de forma unificada em todo o país. Funciona como um teste para uma eventual fusão ou incorporação de legendas. Esta será a primeira eleição municipal com a participação das federações partidárias. 

As federações partidárias podem ter candidatas e candidatos tanto nas eleições majoritárias (cargos de presidente da República, governador de estado, senador e prefeito) quanto nos pleitos proporcionais (cargos de deputado federal, deputado estadual ou distrital – no caso, do Distrito Federal – e vereador).

As federações criadas funcionam como uma única agremiação partidária e podem apoiar qualquer candidato ou candidata, desde que permaneçam assim durante todo o mandato. Isso significa que elas devem vigorar por, no mínimo, quatro anos.

Exatamente pela obrigatoriedade de permanecerem num mesmo bloco por pelo menos quatro anos, o ideal é que as federações sejam firmadas entre partidos com afinidade programática. A medida diminui o risco de o eleitor ajudar a eleger um candidato de ideologia oposta à sua, como ocorria muitas vezes nas coligações em eleições proporcionais.

Fonte: Tribunal Superior Eeleitoral