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Entre Patas reforça que animais não transmitem COVID-19 para humanos

 

Imagem de Orna Wachman por Pixabay

 

O surgimento de um novo coronavírus deixou o mundo todo em alerta e não demorou muito tempo para que a doença levantasse também dúvidas nos tutores de cães e gatos. Por se tratar de uma doença até então inexistente, as descobertas foram acontecendo aos poucos e em meio a tanta informação surgiram também muitas Fake News sobre o assunto, despertando pânico nas pessoas que possuíam em casa um animal de estimação e, consequentemente, aumentando o número de abandonos.

Vitor Hugo Navarrete, proprietário da Entre Patas Rações e Acessórios, conta que muitos clientes entraram em contato com ele para tirar dúvidas sobre o assunto. Para orientar da melhor forma, ele realizou pesquisas e conta que baseia todas as informações repassadas po ele em dados da Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) e na Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele explica que atualmente existem evidências limitadas de que animais de estimação possam ser infectados pelo SARS-Cov-2 e não que não existem evidencias de que cães e gatos possam ser uma fonte de transmissão para outros animais ou humanos.

A transmissão do vírus entre os humanos continua sendo o principal fator de disseminação da doença, então nada de abandonar seu bichinho, além de não ajudar em nada no quesito prevenção você também vai estar cometendo um crime. O ideal mesmo é seguir as recomendações das autoridades de saúde e evitar sair de casa, dessa forma você protege a sua família e também o seu bichinho. E lembre-se, caso precise sair utilize máscara de proteção, evite aglomerações e contatos físicos e lave as mãos e higienize objetos que tiveram contato com a rua ao chegar em casa.

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O novo Coronavírus e animais de companhia

Os Comitês Científico e de Saúde Única da WSAVA (Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais) criou um artigo intitulado “O Novo Coronavírus e Animais de Companhia – Informação para os Membros da WSAVA”, que traz uma lista de perguntas frequentes e respostas, a fim de evitar o abandono de animais. Confira:

 

Atualmente, existem evidências limitadas de que animais de estimação (cães e gatos) possam ser infectados pelo SARS-Cov-2, e não existem evidências de que cães e gatos possam ser uma fonte de transmissão para outros animais ou humanos. Esta é uma situação em rápida evolução e as informações serão atualizadas à medida que estiverem disponíveis.

O CDC recomenda o seguinte: “Você deve restringir o contato com animais de estimação e outros animais enquanto estiver doente com a COVID-19, assim como faria com outras pessoas. Embora não tenha havido relatos de animais de estimação ou outros animais adoecendo com a COVID-19, ainda é recomendável que pessoas doentes com a COVID-19 limitem o contato com animais, até que mais informações sejam conhecidas sobre o vírus. Quando possível, peça a outro membro da sua família que cuide dos seus animais enquanto estiver doente. Se você está doente com a COVID-19, evite o contato com seu animal de estimação, incluindo acariciar, aconchegar-se, ser beijado ou lambido e
compartilhar alimentos. Se você precisar cuidar do seu animal de estimação ou ficar perto de animais enquanto estiver doente, lave as mãos antes e depois de interagir com os animais e use uma máscara facial.”

Embora ainda não tenhamos certeza, existem evidências limitadas de que animais de estimação possam ser infectados ou transmitir o SARS-Cov-2. Também não existem evidências de que eles possam adoecer por uma infecção com este novo coronavírus. Além disso, atualmente não há evidências de que animais de estimação possam ser uma fonte de infecção para as pessoas. Esta é uma situação em rápida evolução e as informações serão atualizadas à medida que estiverem disponíveis.

 

Ainda não sabemos se animais de estimação podem ser infectados pelo SARS-Cov-2 ou ficar doentes com a COVID-19. Se o seu animal de estimação desenvolver uma doença sem causa definida e foi exposto a uma pessoa com a COVID-19, converse com um agente de saúde pública que esteja acompanhando o tratamento do doente com a COVID-19. Se sua área possui um veterinário ligado à saúde pública, o agente de saúde pública responsável pelo caso deverá consultar o veterinário ou outro funcionário responsável. Se o veterinário de saúde pública do município, ou outro funcionário da saúde pública, recomendar que você leve seu animal a uma clínica veterinária, ligue para a clínica
e informe que está levando um animal de estimação doente que foi exposto a uma pessoa com a COVID-19. Isso dará tempo à clínica para preparar uma área de isolamento. Não leve o animal a uma clínica veterinária, a menos que seja instruído por um agente da saúde pública.

Embora a COVID-19 pareça ter surgido de uma fonte animal, agora está se espalhando de pessoa a pessoa. Acredita-se que a disseminação pessoa a pessoa ocorra principalmente por gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. No momento, não está claro o quão facilmente ou de forma sustentável esse vírus está se espalhando entre as pessoas. É importante ressaltar que existem evidências limitadas de que animais de companhia, incluindo animais de estimação como cães e gatos, possam ser infectados pelo SARS-Cov-2. Embora não haja evidências de que os animais de estimação desempenhem um papel na epidemiologia do COVID-19, a higiene das mãos deve ser mantida por toda a equipe clínica durante toda a interação veterinária, especialmente se estiver lidando com um animal em contato com uma pessoa infectada.

Atualmente existem evidências limitadas de que animais de estimação possam ser infectados com esse novo coronavírus. Embora não tenha havido relatos de animais de estimação ou outros animais adoecendo com a COVID-19, até que saibamos mais, evite o contato com animais com os quais você não está familiarizado, e sempre lave as mãos antes e depois de interagir com os animais. Se você está doente com a COVID-19, evite o contato com animais em sua casa, incluindo acariciar, aconchegar, ser beijado ou lambido e compartilhar alimentos. Se você precisar cuidar do seu animal de estimação ou ficar perto de animais enquanto estiver doente, lave as mãos antes e depois de interagir com os
animais e use uma máscara facial.

As vacinas contra o coronavírus canino disponíveis em alguns mercados globais destinam-se a proteger contra a infecção entérica por coronavírus e NÃO são licenciadas para proteção contra infecções respiratórias. Os veterinários NÃO devem usar essas vacinas diante do surto atual, pensando que pode haver alguma forma de proteção cruzada contra o SARS-Cov-2. Não há absolutamente nenhuma evidência de que a vacinação de cães com as vacinas comerciais disponíveis forneça proteção cruzada contra a infecção pelo SARS-Cov-2, uma vez que os vírus entéricos e respiratórios são variantes distintas do coronavírus. Atualmente, não existem vacinas disponíveis em nenhum
mercado para infecção respiratória por coronavírus em cães. [Informações do Grupo de Diretrizes de Vacinação, VGG-WSAVA].

Qual é a resposta da WSAVA ao relato de que um cão foi “infectado” com COVID-19 em Hong Kong?

Notícias de Hong Kong em 28 de fevereiro indicaram que o cão de um paciente infectado apresentava um resultado ‘fraco positivo’ para COVID-19 após testes de rotina. Em 5 de março, o Departamento de Agricultura, Pescas e Conservação de Hong Kong (AFCD) informou que foram testadas amostras nasais, orais, retais e fecais do cão. Nos dias 26 e 28 de fevereiro os esfregaços nasais e orais apresentaram resultados positivos, enquanto em 2 de março apenas os esfregaços nasais apresentaram resultados positivos. As amostras retais e fecais apresentaram resultados negativos nas três ocasiões.
Os testes, realizados tanto no laboratório veterinário do governo (AFCD) quanto no laboratório de diagnóstico para coronavírus humano da Universidade de Hong Kong (HKU), credenciado pela OMS, detectaram uma baixa carga viral nos esfregaços nasais e orais. Ambos os laboratórios usaram a reação em cadeia da polimerase por transcriptase reversa em tempo real (RT-PCR) e os resultados indicam que havia uma pequena quantidade de RNA viral nas amostras. No entanto, não indica se as amostras contêm partículas virais intactas, que são infeciosas, ou apenas fragmentos do RNA, que não são contagiosos.
O cão, que não apresenta sinais clínicos relevantes, foi retirado da casa, que era a possível fonte de contaminação, em 26 de fevereiro. O novo teste foi realizado depois que o cão foi colocado em quarentena para determinar se ele estava realmente infectado ou se a cavidade oral e narinas estavam contaminados com o vírus presente na residência.
O documento do AFCD afirma que o resultado “fraco positivo” da amostra nasal colhida 5 dias após a remoção do cão da possível fonte de contaminação sugere que o cão possui um baixo nível de infecção, e é possível que seja um caso de transmissão humana para animal. No entanto, ainda não há evidências de que animais de estimação, incluindo cães e gatos, possam ser uma fonte de infecção para outros animais ou humanos.

Clique aqui e leia o artigo completo publicado pela WSAVA

Endereço:

Entre Patas – Rações e Acessórios Pet

Rua 9 de julho, 1670, Centro – Mirassol/SP

Mais informações: (17) 3242-5258

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