Criada para apoiar e orientar produtores rurais de todo o Brasil para a valorização e rentabilização dos bens ambientais, empresa de Mirassol não só garantiu lugar na COP30, a 30ª Conferência das Partes Sobre Mudança Climática, como conquistou a participação na Blue Zone.O espaço diplomático e de acesso restrito a chefes de Estado, delegações oficiais, observadores credenciados e imprensa autorizada é o local das negociações formais e cúpulas de líderes.
A empresa com pouco mais de três anos e já com quase três mil clientes espalhados por todo o país, levará para este cenário um panorama das oportunidades acessadas por produtores que já estão entrando no mercado de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e créditos de carbono, aqui do Noroeste Paulista.
“O nosso objetivo é colocar na mesma mesa o investidor, ou seja, quem está com o recurso financeiro e o produtor que quer fazer. Intermediar esta relação, com bons projetos, é necessário e inovador”, explica o CEO da Carbono Rural, Luís Fernando Zambrano.
Além de acelerar projetos de recuperação florestal conectando proprietários de terras, investidores, poder público e toda a cadeira de restauração, a Carbono Rural também identifica ativos e passivos ambientais, realizando projetos que possam ser monetizados, e só no noroeste paulista a iniciativa já está trabalhando na restauração de cerca de 250 hectares.
“Ajudou a questão dos produtores, atraiu a mão de obra local e acelerou esta reconstrução ambiental, complementa Zambrano.
Outro ponto importante da iniciativa é o investimento de parte dos lucros às atividades sociais de cada região onde os projetos são colocados em prática. O que vai de encontro com o preconizado pelo ESG (em inglês Environmental, Social and Governance) que é o conjunto de critérios para avaliar a sustentabilidade social e ambiental de empresas e investimentos.
O projeto que tem como berço o interior do estado de São Paulo já está sendo replicado para o resto do Brasil. A Carbono Rural tem hoje uma capacidade geracional estimada em aproximadamente 140 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, principalmente por meio do estoque de carbono florestal.
Empresas que adotam estratégias de descarbonização garantem a compensação de emissões através de ativos ambientais, a conformidade com padrões regulatórios, financiamento da conservação ambiental, vantagens comerciais e tributárias e ainda a valorização da marca, com diferenciais em concorrências.
Zambrano ainda diz que “garantindo um ambiente ecologicamente equilibrado, entre produção e conservação, teremos no futuro um mundo melhor para as próximas gerações”.
