Diagnosticada com um tipo de câncer raro, Aline Fabiana Ruffato, 44 anos, corre contra o tempo para conseguir recursos para dar continuidade ao seu tratamento e impedir o agravamento da doença. A mirassolense foi acometida por um lipossarcoma de mixoide e o tipo de quimioterapia que ela precisa realizar não está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Até então o tratamento era custeado pelo plano de saúde HB Saúde (HAPVida), porém há dois meses o convênio passou a negar, não somente para Aline, mas para todos os pacientes que necessitam dessa quimioterapia. Com a demora na realização das sessões o seu quadro teve uma piora, ocasionando em muito sofrimento.
Em contato com o Mirassol Conectada, Aline conta que a doença surgiu há seis anos, ela realizou o tratamento e houve uma remissão. Porém há dois anos houve uma recidiva (retorno da doença), além disso foram constatadas metástases (formações de novas lesões tumorais a partir de outra, mas sem continuidade entre elas) que vinham sendo tratadas até então pelo convênio, de acordo com a indicação médica.
A situação mudou há dois meses, quando o plano de saúde passou a negar a terapia, propondo um tratamento com um valor mais em conta, mas que não surte efeito no tipo de câncer que a paciente tem.
“O HB Saúde está com uma nova gerência, o HAPVIDA, e desde que mudou eu não consigo mais a liberação da quimioterapia que preciso. Eles propõem uma medicação mais barata, com protocolo de 2006, e que é constatado que não é para o meu tratamento, medida que tomaram para cortar os gastos, devido à medicação quimioterápica que eu preciso ser de alto custo”, completa Aline.
Desde então seu caso vem se agravando, ela tem tido falta de ar, muita dor no corpo na região dos tumores, queda de pressão constante, corpo inchado, entre outros sintomas.
“Não precisei utilizar balão de oxigênio, porém estou com muita falta de ar, muita dor no corpo onde estão os tumores, queda de pressão constante, corpo todo inchado, todos sintomas do câncer. Já precisei ir para a emergência duas vezes devido ao mal estar que venho sentindo, estou em uma situação precária por não fazer o tratamento, e o HB saúde não faz nada para resolver, não liberam a medicação que eu preciso com urgência, eles estão fazendo isso com várias pessoas que já conversei e nada é resolvido”, fala Aline.
O Mirassol Conectada entrou em contato com a assessoria de imprensa do convênio para que a empresa se posicione sobre o assunto e aguarda resposta.
Cada sessão de quimioterapia custa em torno de R$ 20 mil e para levantar o valor necessário familiares e amigos se reuniram para realizar uma vaquinha virtual. Qualquer pessoa pode ajudar com doações de qualquer valor ou então compartilhando sua história para que mais pessoas possam contribuir.
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“Essa é a Aline, estamos fazendo uma vaquinha, para conseguirmos comprar a medicação de quimioterapia dela, devido ela ter um câncer raro chamado Lipossarcoma Mixoide, infelizmente o tratamento proposto pelos médicos que tenha resultado, se trata de um tratamento de alto custo, e o plano de saúde irresponsavelmente está negando devido ao valor! Estamos tentando de todas as formas, conseguir essa quimioterapia a ela, infelizmente o caso dela vem se agravando, e estamos lutando contra o tempo! Toda ajuda, de qualquer valor, será muito importante para nós”, diz a descrição da Vakinha Virtual.