Uma discussão na Casa Civil com base em um estudo que aponta que o horário de verão está trazendo efeitos próximos à neutralidade, pode terminar com o fim dessa política já em 2017. O objetivo com a aplicação do horário de verão nas principais regiões do país é economizar energia elétrica, com base no princípio de maior aproveitamento da iluminação natural ao longo do dia (e noite). Em 2016, a economia gerada com o horário diferenciado chegou a R$ 159,5 milhões, abaixo do registrado nos anos anteriores.
Um estudo feito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e do Ministério de Minas e Energia, concluiu que “a adoção desta política pública atualmente traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema”.
A principal justificativa para a queda na economia seria uma mudança no perfil do consumidor, que nos últimos anos, por exemplo, aumentou muito o uso de equipamentos como o ar condicionado. Tanto em empresas como residências.
Apesar da discussão estar na Casa Civil, cabe somente ao executivo decidir sobre o fim ou não do horário de verão, que está previsto para se iniciar em 15 de outubro e terminar dia 17 de fevereiro de 2018, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A primeira vez que o programa foi utilizado no Brasil foi no verão de 1931, mas vem sendo adotado continuamente desde 1985.